Em cinco dias, o Maracanã terá um novo administrador, pelo menos de forma provisória. Desde que o Governo do Rio de Janeiro tirou o estádio das mãos da Odebrecht, clubes e empresas disputam a administração do local. Entre os candidatos estão o Fluminense, o Flamengo e a WTorre.

No entanto, de acordo com o jornalista Rodrigo Capelo, seja lá quem for o novo administrador, ao menos inicialmente, terá prejuízos financeiros. Nos últimos sete anos, entre 2013 e 2018, o palco mais importante do futebol brasileiro teve um prejuízo de cerca de R$ 248 milhões, segundo a Odebrecht.

 
 
 

– Quem quer que queira assumir a administração do Maracanã tem que ter em mente que nos primeiros anos vai tomar prejuízo. O desafio do Flamengo e do Fluminense e de quem mais for administrar o estádio vai ser de fazer todas as receitas que a Odebrecht não conseguiu – disse o jornalista, que é especialista em negócios do esporte.

Os números negativos do Maracanã vão além: Em 2018, o Maraca foi o segundo estádio mais caro do Brasil para se mandar uma partida, com um custo médio de R$ 831 mil por jogo. Perdeu apenas para o Mané Garrincha, em Brasília, com despesas de R$ 956 mil por partida.