No último dia 19 abril, a gestão do Complexo Maracanã passou a ser conduzida por Fluminense e Flamengo. Os detalhes em torno, pelo menos por parte do Tricolor, terão de ser explicados pelo presidente Pedro Abad, em reunião do Conselho Deliberativo (CDel), convocada para a próxima segunda-feira, no Salão Nobre das Laranjeiras. O NETFLU obteve o documento enviado pelo presidente do Conselho, Fernando César Leite, aos demais:Pelo acordo, Flamengo e Fluminense vão arcar com os custos fixos do Maracanã, cerca de R$ 2 milhões por mês, além do pagamento mensal de R$ 166.666,67 ao Governo – valor que será repassado ao complexo Célio de Barros e Júlio Delamare. Os clubes também terão direito a explorar o Tour Maracanã diante do seguinte acordo: repasse de 10% do faturamento mensal ou um mínimo de R$ 64 mil. Caso haja necessidade de alguma alteração no estádio para a Copa América, será responsabilidade do gestor.
Vale lembrar que o NETFLU apurou que foi o mandatário do CDel, Fernando César Leite, que assinou o documento final e oficial do Maracanã. Ele teve de representar o clube por uma questão estatutária, já que Cacá Cardoso, ex-vice geral, renunciou ao cargo no ano passado. Apesar disto, o presidente tricolor, Abad, participou da cerimônia no Palácio Guanabara, onde sequer poderia estar por conta do impeditivos da Receita Federal, encenando a assinatura de próprio punho no documento.