Mano diz que não podia abrir demais o time muito cedo para não tomar mais um gol e tornar reação ainda mais inviável (Foto: Marcelo Gonçalves e Marina Garcia - FFC)

O Fluminense empatou por 2 a 2 com o Juventude, quarta-feira, no Maracanã, e deu adeus à Copa Betano do Brasil na fase oitavas de final. Após a partida, em entrevista coletiva, o técnico Mano Menezes explicou as escolhas nas suas substituições. O time foi para o intervalo perdendo por 1 a 0 e chegou a ver o adversário fazer 2 a 0 já aos 40 minutos. Na visão do treinador, as alterações deixaram o Tricolor mais ofensivo.

— Tudo pode. Mas se eu abro a equipe muito cedo e tomo o segundo, o jogo também fica quase que inviável pra você virar. São escolhas que o treinador tem que tomar. Quem está fora fica mais confortável porque não paga o preço das consequências. A gente que toma paga o preço das consequências. Achei que já foi uma alteração ofensiva. Nós tiramos um volante, que é o Martinelli, colocamos Lima, que é meia. Então já partiu de uma ideia. Tiramos um ponta-meia, que é Serna, colocamos Keno, que tinha jogada de lado. A bola chegou muitas vezes no flanco, na primeira parte. E não é tanta característica de Serna. Não estava conseguindo transpor a marcação do lateral. Keno já fez isso mais vezes por característica. Então as duas alterações (feitas no intervalo) foram no sentido de dar mais ofensividade à equipe. Mas é um caminho. A última delas foi tirar um lateral pra colocar um centroavante (Samuel Xavier por John Kennedy já no final), e vocês entendem que já estamos falando de algo mais arriscado, de algo mais audacioso, que geralmente você faz quando é o último estágio de tentar alcançar alguma coisa – falou.

 
 
 

Com um placar agregado de 5 a 4, o Juventude conseguiu a classificação para as quartas de final. O Fluminense volta a campo no sábado, agora pelo Campeonato Brasileiro, diante do Vasco, no Engenhão.