Mano diz que árbitro podia ter simplesmente parado o jogo para a substituição quando Thiago Santos sentiu câimbra e evitaria qualquer tipo de confusão (Foto: Marcelo Gonçalves - FFC)

De virada, o Fluminense perdeu por 2 a 1 para o Juventude, domingo, no Alfredo Jaconi, pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro. Mano Menezes evitou atribuir à atuação da arbitragem o resultado negativo, mas condenou a atuação do árbitro paulista Flavio Rodrigues de Souza na condução de lance em que Thiago Santos sentiu câimbra. No momento, ele não permitiu a parada para o atendimento e troca. Na sequência, o adversário conseguiu igualar o resultado.

— Acho que transferir para os outros nas nossas falhas não é correto. Mas o jogo até ali era disputado com normalidade. Juventude tinha tido uma bola no travessão, do Gilberto. As nossas ações, em termos de posicionamentos, eram controladas. Não consigo entender porque o jogo não parou. Esse é o critério que todo mundo adota. Um jogador nosso tinha a bola sob controle, não conseguiu continuar pois teve câimbra e caiu. Não é cera. Teria de ter parado o jogo, se faz a alteração e segue o jogo – disse, prosseguindo:

 
 
 

— Depois vira uma confusão. Se expulsa alguém do banco, se dá cartão amarelo para o Fábio… Faltou bom senso. Era só fazer o que todo mundo faz sempre nesse tipo de lances. Não é questão de desorganização. Era de entendimento da circunstância do jogo. Sofremos um gol que o rapaz não precisou nem saltar. Fizemos uma falta que não precisava. O segundo gol foi de lateral, né? Fomos chutar a bola e erramos. Faltou um pouco de experiência. Até criamos oportunidades para empatar, mas saímos chateados daqui.