O Fluminense perdeu por 1 a 0 para o Botafogo, neste sábado, no Maracanã, pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro. A partida teve participação decisiva da arbitragem comandada por Wilton Pereira Sampaio, que ignorou pênalti em Germán Cano no primeiro tempo (cotovelada na cara aplicada por Matheus Martins), e nno lance do gol alvinegro também houve reclamação de uma falta em Felipe Melo. Na entrevista coletiva, Mano Menezes evitou o assunto, mas, questionado, recordou pressão feita por John Textor, dono da SAF alvinegra, desde o ano passado sobre os árbitros.
Após diversas acusações feitas pelo empresário norte-americano, o técnico tricolor vê muitas arbitragens sensíveis ao Alvinegro. Para Mano, tal situação abre um precedente perigoso. Se a pressão funciona, outros também poderão ir neste caminho.
— Não gosto muito de falar em cima de derrota, porque sempre quem faz o recorte sugere que você está falando que foi prejudicado e o resultado acabou por isso. Dizem que foi pênalti desse tipo que foi no Germán Cano. Mas agora o VAR resolve respeitar a decisão de campo. O que me deixa curioso é que às vezes deixam a decisão de campo e outras vezes chamam por situações menores. Pra nós foi pênalti, para um monte de gente foi pênalti, mas hoje respeitaram a decisão do campo. Tem o lance do Felipe. Por mais que tenha o erro, quando faz a alavanca pra roubar, não toca na bola, então toca no Felipe. Na minha opinião é falta. Não sei se tem pressão externa bastante forte que foi feita no ano passado, principalmente pelo dono da SAF do Botafogo, que hoje estão mais sensível para marcar um pênalti, uma falta… Isso é ruim. Sempre vai fazer outras pessoas fazerem pressão. E se outras pressões surtem efeito, você se sente também no direito de fazer – opinou.