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Mal escalado e sem força ofensiva, Flu é derrotado pelo Botafogo

Leandro Dias

O Fluminense mostrou o quão é irregular nesta temporada. Mal escalado por Levir Culpi, com muitos volantes no meio-campo, e sem poderio no ataque, sucumbiu ao Botafogo na Ilha do Governador, nesta quarta-feira. Neílton, aos quatro minutos do segundo tempo, fez o gol da vitória alvinegra por 1 a 0. Em cinco jogos, foi a terceira derrota para o rival no ano. O treinador tricolor resolveu apostar num time forte na marcação, com a intenção de liberar os laterais. Não surtiu efeito. O Flu encontrou muitas dificuldades na saída de bola e os jogadores de lado de campo não tiveram boa produção ofensiva. Principal jogador do time, Gustavo Scarpa também teve má atuação. A “chaleira” de Cícero com menos de um minuto e o replay do lance pouco tempo depois deram a impressão, contrariando todas expectativas, de um jogo plástico. Até porque Joel Carli, com um “chapéu”, e Neilton, autor de um drible por entre as pernas, contribuíram com este sentimento. Ledo engano. A falta de qualidade dos times e o gramado ruim do Luso-Brasileiro tornaram a o primeiro tempo ruim de se ver. Chances efetivas, apenas duas, uma para cada lado, ambas carimbando a trave. No cruzamento errado de Wellington, a bola encontrou o caminho certo e quase entrou. Da metade para o final, Camilo soltou uma bomba improvável dentro da área e o travessão balançou. O Fluminense tinha um meio-campo de destruição e pouca criação. Os laterais apoiavam, mas sem ter com quem tabelar. Com Gustavo Scarpa apagado, a esperança de boas jogadas era com Wellington. Mas o atacante era inconstante. Ora abusava das firulas, ora buscava os lances verticais. No adversário, a velocidade de Neílton e Sassá foi parada por Pierre e Edson. Cabeça pensante da equipe, Camilo não rendeu. O jogo não andou. Sobrou transpiração, faltou inspiração. Com cartão, Edson foi sacado por Levir, que pôs Douglas. E aos quatro minutos, quem falhou foi o camisa 27. Após cobrança de lateral, Bruno Silva escorou de cabeça, Douglas não acompanhou Neilton e o atacante botafoguense abriu o placar. Exceto uma finalização de William Matheus na trave, o Fluminense foi inoperante. Tocava a bola sem parar de um lado para o outro sem objetividade. Com três volantes, faltava cérebro. Gustavo Scarpa, que poderia ser o cara da bola diferenciada, jogou muito mal. A última cartada de Levir Culpi foi Magno Alves, no lugar de Pierre, aos 31 minutos. O atacante rezou antes de uma cobrança perigosa de Scarpa, que pegou na barreira e na base do abafa o Fluminense tentou o empate. No fim, o próprio Magnata, de frente para o gol, bateu com perigo e ela passou perto. Faltou qualidade. Ao time e ao treinador.

Um dos fundadores do NETFLU e editor do portal desde a sua criação, em dezembro de 2008, Leandro Dias é tricolor de berço, tem 37 anos e é formado pela Universidade Estácio de Sá. Jornalista desde 2004, trabalhou na Assessoria de Comunicação da Defensoria Pública Geral do Estado do Rio de Janeiro. Em 2005 ingressou no quadro de funcionários do Diário LANCE! No veículo, trabalhou como repórter do site Lancenet! e também como repórter e apresentador da TV LANCE!

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