Para homenagear os 70 anos do Império Serrano, tradicional escola de samba do Rio de Janeiro, o Madureira lançou uma terceira camisa verde e branca — as cores da agremiação. O gesto conquistou os imperianos, que passaram a torcer pelo clube. Mas a semifinal deixou os tricolores da escola em situação delicada.
– Torço pelo sucesso do Madureira. Tenho torcido por ele no Carioca. Mas, desta vez, vai ter que me desculpar – diz o compositor Jorginho do Império.
Enquanto o time dirigido por PC Gusmão tenta voltar a uma decisão do torneio (foi finalista em 2007); à noite, a escola desfila na Sapucaí para tentar voltar ao Grupo Especial depois de oito anos.
– Já gostava do Madureira antes da camisa. Passei a infância no clube. Não queria essa semifinal contra o Fluminense – lamenta Eliezer Carvalho, diretor administrativo de bateria do Império.