Após mais de quatro meses, o Fluminense volta a Edson Passos, na condição de mandante, para enfrentar a Chapecoense, nesta segunda, às 20h. Se não há um lucro exponencial no Giulite Coutinho, o clube, ao menos, deixa de ter prejuízo no Maracanã e, de quebra, conta com um retrospecto favorável no estádio do America.
Segundo o presidente Pedro Abad, é preciso um público pagante de 27 mil torcedores no Maracanã para evitar prejuízo com custos de operação e aluguel do estádio que recebeu duas finais de Copa do Mundo. Se não é possível ter lucros astronômicos com o Giulite, o Flu, ao menos não deverá ter prejuízos por lá – deixando o Maracanã apenas para partidas de maior apelo.
Em 2016, o Tricolor sediou oito partidas em Edson Passos no Brasileirão, teve média de 8 mil pagantes e só arcou com prejuízo em uma delas, em uma partida contra o Internacional, quando apenas 3.847 pessoas compraram ingresso.
Ao todo, já disputou 32 partidas no local, com 18 vitórias, cinco empates e nove derrotas – um aproveitamento de 61,5%. A diferença no saldo de gols é significante: 76 marcados e 42 sofridos. Em 2017, foram três partidas. Além da vitória sobre o Macaé, perdeu para o Nova Iguaçu pelo Carioca por 3 a 1, e venceu o Criciúma pela Copa do Brasil por 3 a 2.