A polêmica lista de dispensas divulgada pelo Fluminense no ano passado ainda causa desconforto e racha interno no clube. Publica reportagem do site “Uol” que o autor da ideia, Diogo Bueno, vice de finanças, “sumiu após a repercussão negativa do caso. Os outros grandes responsáveis pela medida foram Ronaldo Barcellos (comercial) e Miguel Pachá (jurídico).
Os mais próximos ao presidente Pedro Abad não gostaram nada da postura de Bueno. Coube ao mandatário assumir o desgaste praticamente sozinho e até se desculpar publicamente.
Autor da ideia, Diogo Bueno, comenta-se, tem pretensões de concorrer na próxima eleição presidencial do clube, em 2019. Ele esperava capitalizar com a medida devido à necessidade do Fluminense em reduzir gastos. O vice jurídico chegou a assegurar que o Tricolor teria caixa para bancar as rescisões, contanto com um fundo de investimentos projetado para levantar recursos. Como o dinheiro não apareceu, as dispensas viraram um tormento e podem trazer prejuízos ainda maiores em ações judiciais.
Por enquanto, Pedro Abad, em situação delicada, tenta contornar os problemas e evitar medidas mais drásticas, como afastar dirigentes ou renunciar. Deixar o comando, por enquanto, está fora de cogitação. Ele vai se cercando de colaboradores mais fieis.