Presidentes de 15 times da Argentina, Uruguai, Peru, Chile, Equador e Paraguai anunciaram na última segunda-feira, em Montevidéu, a criaçaõ da Liga Sul-Americana de clubes. A novidade é a ausência de equipes brasileiras.
A declaração foi assinada por dirigentes dos clubes argentinos Boca Juniors, River Plate, San Lorenzo e Racing; os chilenos Universidad de Chile, Universidad Católica e Colo-Colo; o equatoriano LDU; os paraguaios Olimpia e Cerro Porteño; os peruanos Melgar e Sporting Cristal; assim como os uruguaios Nacional, Peñarol e River Plate. A ata do encontro deixa aberta a porta para outros integrantes.
A regulamentação do novo organismo deve ser aprovada em um prazo máximo de 30 dias, mas não ficaram estabelecidos a sede nem os responsáveis por dirigir a iniciativa. A Liga tem como principal objetivo a reivindicação de uma cota maior de televisão da Copa Libertadores da América. Outro ponto a ser discutido é a eliminação da taxa de 10% que cada equipe deve abonar à Conmebol por venda de ingressos nas partidas das competições internacionais.
– Passamos anos sem receber o que nos corresponde e acho que chegou o momento, dada a crise que está ocorrendo no futebol sul-americano e mundial, de que os clubes recebam o que nos corresponde – disse o presidente do River Plate (ARG), atual campeão da Libertadores, Rodolfo D’Onofrio.