Aos poucos, a liga dos clubes que planeja organizar os Campeonatos Brasileiros das Séries A e B vai colocando suas pautas em andamento. Entre as possibilidades, um tribunal próprio faz parte do plano.
Hoje, quem julga os casos ligados a todos os campeonatos nacionais é o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), ligado à CBF.
O tema ainda não avançou ao ponto de ficar definido se o novo tribunal viria para substituir o STJD ou para atuar em paralelo, para que houvesse recursos em duas frentes e desse mais independência ao órgão a ser criado.
Atualmente, quem comanda o STJD é Otávio Noronha. Ele assumiu a presidência no ano passado para a gestão 2020/2024. Chegou ao tribunal como auditor em 2012 e havia exercido o cargo de vice-presidente nos últimos anos.
Mesmo da indicação original ser da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Noronha teve apoio da CBF. Em novembro de 2019, o pai dele, que na ocasião era presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), foi recebido na sede da entidade pelo então presidente Rogério Caboclo e outros membros da diretoria. Visitou o museu e ganhou camisa – algo comum para os convidados.