Depois dos arranhões ocorridos em reunião do Fluminense, os clubes da Liga Sul-Minas-Rio voltaram a se reunir nesta quinta-feira, no Rio de Janeiro. Em um esforço coletivo, as divergências foram colocadas de lado, o Cruzeiro, por intermédio de seu presidente e também mandatário do grupo, Gilvan Tavares, topou voltar. Todos agora bancam a realização da Primeira Liga em 2016.
Um dos principais motivos de discórdia havia sido a eleição de maneira mal explicada de Mario Celso Petraglia, presidente do Atlético-PR, como co-presidente do movimento. O cartola abriu mão do cargo.
– Com ou sem televisão nós vamos jogar. Não está condicionado. Prejuízo não vai dar. Não tem “se” mais porque eu tenho que planejar minha equipe. Não tem mais: “Me chamou de bobo, estou saindo”. Agora ninguém sai mais. Ninguém pode sair mais. O Gilvan deu a palavra para o Bandeira bem claro. O Petraglia abriu mão. Não vai nhenhenhém. Vai ter liga, o calendário vai ser cumprido, só não se sabe o horário por causa da questão comercial. Volta tudo como era antes da reunião no Fluminense. O compromisso é que não tem mais discussão – disse o presidente do Atlético-MG.
Presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello teve papel importante nos esforços pela reconciliação.
– Foi um esforço de todo mundo no sentido de trabalhar em uma relação harmônica. É como se a reunião não tivesse acontecido – disse o rubro-negro.