Foto: Nelson Perez - FFC

Richarlison foi preterido nas últimas partidas do Fluminense, até mesmo do banco de reservas. Levir Culpi conta com a promessa, acredita num futuro de sucesso, mas hoje o treinador do time não o vê em igualdade de condições com outros jogadores, como Magno Alves.

– Quando eu vejo um jogador, como torcedor, tenho uma ideia inicial, gosto ou não gosto do cara. Mas daí para a produtividade dentro de um time, tem uma diferença muito grande. Precisa de tempo. Em algumas situações é difícil fazer justiça. Por exemplo, o Richarlison jogou 16 partidas, 11 como titular e fez um gol. Aí você tem o Magno Alves, com 40 anos, entrando em alguns jogos com aproveitamento mais alto do que o Richarlison. Aí vem aquela coisa, é óbvio, tem de ir o Magno. O Richarlison tem 19 anos, muita coisa para aprender. Tem um potencial legal, mas não está se traduzindo no campo. Então é uma questão, como técnico, mantém ou tira? Nunca vou ter a certeza se estou correto ou não. Ele não pode se sentir isolado e isso é difícil num elenco de 30 jogadores. Eles podem se sentir às vezes rejeitados, sei como é. Procuro manter o equilíbrio e aproveitá-los da melhor maneira possível na esperança de dar certa, pois a certeza nós não temos – esclareceu Levir.