Foto: Nelson Perez/Fluminense F.C

Há pouco mais de um mês, Fred entrou em rota de colisão com Levir Culpi e sua permanência no Fluminense chegou a ficar ameaçada. Quase se transferiu do clube onde se tornou ídolo, mas após uma conversa com o treinador, intermediada pela diretoria, tudo se resolveu. E agora, como está a relação? Ficou alguma lição?

– Não. Não ficou lição. O que eu fiz é o que faço na minha vida toda. Tomei as decisões naturalmente. Às vezes as coisas não acontecem como imagino. Às vezes bato na parede, mas fiz o que eu achava que tinha que fazer. E achei que não fiz nada para ter essa repercussão toda. Tive uma passagem com o Fred no Cruzeiro que foi muito legal. Ele fez muitos gols e depois foi para a França. A carreira decolou. E já de saída aconteceu isso aqui. Não sei se alguém colocou no ar alguma coisa dizendo que eu bato de frente com os líderes. Foi uma coincidência muito desagradável, mas se tiver que acontecer amanhã de novo, vai acontecer normalmente. Não foi nada premeditado – afirmou Levir Culpi, apostando que não existirá um “pé atrás” no relacionamento.

 
 
 

– Acho que não, às vezes pode até fortalecer a amizade. A partir do momento que o cara te dá um alerta, você discute mas na sequência vê que o cara é um ponta firme, você fortalece. Eu prefiro que o cara me fale logo de saída do que ficar retraído, magoado. Confio mais nas pessoas que jogam aberto. Passo a confiar mais nelas. Guardar mágoa é um negócio chato. Se falar, fica aliviado.