Participando ativamente das coisas do Fluminense, Levir Culpi também deu seus pitacos nas obras para a construção do CT. Com vivência no futebol, o treinador, de passagens por grandes clubes e por muito tempo no Japão, país reconhecido pela sua excelência em organização, fez sugestões ao vice de projetos especiais, Pedro Antônio.
– Ele sugeriu que, no setor de hospedagem, a comissão técnica tivesse uma área social separada da dos jogadores. Achamos interessante a sugestão e incluímos no projeto – disse o dirigente, acrescentando que Eduardo Baptista, antecessor de Levir, não deu nenhuma contribuição.
O treinador tricolor se prontificou a ajudar o clube e não parou apenas no setor de hospedagem.
– Quero, se puder, dar algumas ideias. Porque a gente tem uma experiência nisso. Participamos da formação do CT do Atlético-MG, do Cruzeiro e do São Paulo. A primeira vez que fomos para o Japão foi em 1997, e trouxemos ideias.
Levir sugeriu que ao invés de três gramados, haja um só, mas de tamanho três vezes maior. Com isso, as atividades podem ser realizadas em locais distintos a cada dia, para preservar o campo.
– A implementação não é difícil. Os campos já ficariam um ao lado do outro. É só uma questão de não fazer as marcações – explicou o vice de projetos especiais, Pedro Antônio Ribeiro:
– Ele também sugeriu a aquisição de traves móveis, porque o local onde o goleiro treina é o que fica mais desgastado. Mas isso o clube já dispõe.