Há exatamente um mês, Levir Culpi chegava ao Fluminense. Treinador gabaritado, experiente, era a esperança de colocar ordem na casa, após resultados ruins com o antecessor, Eduardo Baptista. Mais do que isso, a perspectiva de fazer o time voltar a ser competitivo. Não demorou muito para mudar a cara do Tricolor.
São sete jogos sob o comando do Flu. Sete jogos sem saber o que é ser derrotado. Empate nos clássicos com Botafogo e Flamengo, pelo Carioca, empate com o Internacional, pela Liga, e vitórias sobre Criciúma – Liga -, Boavista Bangu e Madureira pelo Estadual. O Tricolor é líder da Taça Guanabara e finalista da Primeira Liga.
O aproveitamento é de 71,42%, bem superior ao de Baptista neste ano (36,66%). Com Levir Culpi, o Fluminense mantém o equilíbrio. São 12 gols marcados em sete partidas – média de 1,71 – e apenas cinco sofridos, média de 0,71 por partida.
Em comparação com o treinador anterior, uma evolução importante. O time com Eduardo Baptista tinha um aproveitamento ofensivo até melhor. Foram 18 gols marcados em dez jogos, média de 1,8. Mas a defesa era muito mais vazada. Levou mais que o triplo de gols: 16, média de 1,6 por partida.