A morte das duas filhas no trágico acidente em dezembro trouxe sequelas emocionais ao treinador do sub-20 do Fluminense. Leo Percovich, além de sete costelas fraturadas, pulmão perfurado e clavícula deslocada, chora constantemente. Foi assim na reapresentação, terça-feira passada, diante dos jogadores. É o que ocorre quando vê meninas da idade das filhas (11 e 5 anos) nas ruas. E na solidão de casa.

– Na medida em que vou me reencontrando, me reestruturando e reorganizando meu dia a dia, vou voltar a ser um treinador melhor e estarei em harmonia com meu trabalho — conta Percovich:

 
 
 

– Chorar em casa me alivia. Dá uma visão mais profunda no dia seguinte, quando volto aqui com outra energia. Acho que é algo recarregável. A mesma energia que você perde, reencontra na sua casa, no seu pensamento e no trabalho.