(Foto: Mailson Santana/FFC)

O técnico Roger Machado ainda se mantém com 100% de aproveitamento no comando técnico do Fluminense. Em três jogos até agora, foram três vitórias, sobre Flamengo, Bangu e Boavista. Em entrevista nessa última terça-feira, o treinador falou sobre o triunfo diante do clube de Saquarema, por 2 a 0, em Bacaxá.

Jovens da base, opções para a equipe titular, substituições e possibilidades de novas contratações. Tudo isso foi assunto na coletiva do treinador.

 
 
 

Leia abaixo na íntegra:

Entrada de Samuel

– A ideia com o Samuel foi entender a característica que o jogo ia se apresentar. Olhando jogos do nosso adversário no seu campo, percebemos que, apesar de não estar em bom estado, a bola ficava muito viva. E o que se apresentaria, até em função da estratégia do adversário, seria muito mais as entradas pelo corredor, disputa de primeira bola, e cruzamentos laterais.

Análise do segundo tempo

– No segundo momento, quando a gente abriu o placar, e o adversário se abriu um pouco mais em busca do empate, eu lancei mão de jogadores mais rápidos, de velocidade, para que a gente finalizasse e pudesse ampliar o placar, como aconteceu com o Kennedy. Foram escolhas motivadas pelo momento, estratégias da partida, e pelo que o adversário nos propôs de dificuldade.

Análise do grupo

– A ideia é que a gente vá encorpando esse grupo do Campeonato Carioca à medida que todos os jogadores estejam à disposição. Hoje vimos mais alguns, outros ficaram fora fazendo condicionamento físico e técnico, para que a gente tenha todo mundo no mesmo nível de condicionamento com a competição afunilando. A expectativa para o jogo de sexta-feira é que tenhamos mais jogadores do grupo à disposição.

Gabriel Teixeira, John Kennedy e Kayky

– Essa é a nossa proposição, dar campo a jogadores jovens e sentir como eles vão se comportar nos compromissos duros. Porque isso pode inclusive fazer com que a gente mude a questão de planejamento em busca de jogadores com características iguais a do Gabriel (Teixeira), do Kayky, no mercado. Então, além da estratégia, também tem o desejo de perceber esses jogadores.

– Assim como o (John) Kennedy, que já fez ano passado aparições no profissional, fazendo gols; como o Samuel, que também fez gol; e agora o Kayky e o Biel, que nos dois primeiros jogos fizeram parte da escalação ou entraram no decorrer das partidas. É um pouco de cada questão, jamais desmerecendo o campeonato estadual, que é muito importante, mas também proporcionando a esses jogadores experiências de campo que vão definir muitas coisas com relação a planejamentos de futuros processos no elenco.

Substituições

– Pela estratégia do jogo, entendendo mais uma vez que o adversário, depois do 1 a 0, ia tentar se fechar um pouco mais, e a gente tentar retomar essa bola como inúmeras vezes retomamos. Um jogador com peso para marcar ali no meio de campo, pressionar alto o zagueiro adversário, por vezes é melhor do que jogador com características mais leves.

– E deixar as beiradas leves, para que ao roubar a bola pelo centro, conseguir encontrar essas profundidades, como aconteceu. E a opção pelo lado, por vezes quando jogador está mais desgastado na partida, você colocar um sangue novo. Um jogador que está fresco e também tem apresentado um bom desempenho, é o caso do Caio (Paulista).

Uso da base

– Importância é tê-los sempre como alternativas. Alguns consigam alcançar o protagonismo e poder nos ajudar cada vez mais dentro de campo. Se tornar titulares, ajudar o clube a ser campeão… Jogar um futebol que permita alavancar a atuação do time quando necessário. Hoje foi um momento como esse: quando lançamos mão de jogadores jovens, caso do Kayky e do Kennedy no segundo tempo, conseguiu manter o mesmo nível de atuação. Inclusive ampliando o placar que definiu a partida.

– Importância do Estadual, pela competição de peso que é, mas tão importante quanto ela é poder colocar os jovens em campo e dar andamento ao planejamento de garantir que alguns possam nos ajudar ao longo da temporada.