Felipe Barros participou do último episódio do NETFLUCast
Jornalista e analista de desempenho, Felipe Barros comentou sobre Joaquín Lavega e Rubén Lezcano, que chegaram no Fluminense neste ano, em entrevista ao NETFLUCast. Assista ao corte abaixo.
— No caso do Lezcano, eu vou dar ainda um voto de calma, porque ele acabou de chegar. Ele chegou, ele não podia jogar no Carioca, ele não estava inscrito. Mas no caso do Lavega, eu acho que teve um erro, não é um erro assim, se o Fluminense está pensando nele daqui a um ano, beleza. Mas se pensou no Lavega para o uso imediato em 2025, eu acho que a torcida vai se frustrar. Porque ele é um jogador, primeiro muito cru ainda, ele vem de um time muito pequenininho do Uruguai, que é o River Plate, e ele é um jogador, na minha visão, que ele é o segundo atacante. E ele vem para o Fluminense para ser um extremo pela esquerda. Ele, inclusive, se você ver o Sul-Americano Sub-20, que ele era o capitão, jogou do jeito que eu não gosto, que foi assim também, na linha lateral. E pra jogar assim no Brasil, eu acho que ele vai ter muita dificuldade, porque ele não vai conseguir fazer aquele corredor defensivo, ele é muito frágil fisicamente ainda, ele não é um cara com drible, então é aquele cara de finalização, que usa na área. No River Plate, ele termina a temporada já sendo segundo atacante, jogando por dentro quase, fazendo claro, o movimento da esquerda pra dentro, mas muito mais próximo da área. Então assim, é um que tem 19 anos, ele pode se adaptar, ele pode evoluir como jogador, inclusive, provável, que isso aconteça, mas eu acho muito difícil ele dar resultado esse ano. O Fluminense tá cheio de jogador pra jogar pelo lado do campo — disse Felipe Barros.