O presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, responderá formalmente e por escrito a carta de sócios-proprietários exigindo explicações quanto a não utilização do projeto do Grupo Laranjeiras XXI para a revitalização do estádio da sede tricolor. A carta foi publicada em primeira mão pelo NETFLU.
Dentro deste contexto, o site número um da torcida tricolor apurou parte do que constará na resposta do mandatário tricolor, que recusou o projeto do Grupo Laranjeiras em detrimento de uma nova ideia de reforma de todo o complexo, mas que deixará o estádio com capacidade para, no máximo, sete mil pessoas.
Veja partes do conteúdo da resposta de Mário Bittencourt:
- A revitalização é um objetivo de longa data e um projeto de gestão, não só o estádio, mas o complexo das Laranjeiras;
- A ideia é levar movimentação para as sede tricolor com a volta do público no estádio. Vários cuidados e procedimentos burocráticos precisam ser tomados. A sede é alvo de tombamento em vários níveis e precisa consultar os órgãos competente;
- Em 2020, a gestão iniciou estudos, consultas e falou com órgãos de tombamento, mas tudo foi prejudicado devido a pandemia. No INEPAC diz que o estádio está na zona vermelha. Ou seja, toda a revitalização deve ter apenas caráter de restauração, sendo acompanhado pela equipe técnica, historiadores e mais. A área vermelha preserva, por exemplo, a vista que os prédios da Pinheiro Machado possui para o Cristo Redentor;
- Sendo assim, não poderia ter um muro maior do que gabarito que já existe do estádio. Certamente sofreria entraves burocráticos de um destombamento e também sofreria uma série de ações de moradores se afetasse sua vista. Um representante do INEPAC, que é tricolor, esteve nas Laranjeiras duas vezes, uma delas no lançamento do restaurante Dom Hélio;
- A melhor e mais rápida solução para a gestão foi buscar uma reforma com viés de restauração estrutural e do material que já existia antes no espaço.
Relembre o conteúdo da carta, que foi assinada por 88 sócios-proprietários: