Os problemas do Fluminense não se resumem apenas à esfera nacional. Filial do clube na Europa, o STK Samorin passa por uma grande crise financeira. Ainda sem definição sobre continuação da parceria com o Tricolor, a federação eslovaca lançou a tabela da próxima temporada da competição. Por ora, o Samorin está inserido nela. O Fluminense conseguiu pagar a taxa de inscrição da equipe, mas ainda deve três meses de salários, que precisam ser quitados até o início do campeonato para o clube não ser acionado pela UEFA.

O Fluminense ainda não indicou quais são os jogadores que irão para o time eslovaco no segundo semestre. Todo o futebol da agremiação europeia pertence à instituição verde, branca e grená. Portanto, o Tricolor paga as operações, o que inclui estádio, comissão técnica, elenco, viagens, alimentação e etc. O custo total é de 60 mil euros por mês (R$ 268 mil) . Destes, o Flu só precisa gastar 30 mil euros (R$ 134 mil), já que a outra metade será bancada por patrocínios locais.

 
 
 

Caso consiga resolver sua situação a tempo, o STK Fluminense Samorin estreia na Liga II da Eslováquia, em casa, no estádio Pomlé, contra o Slavoj Trebišov, dia 21 de julho. O regulamento desta temporada prevê 16 clubes em pontos corridos. Todos se enfrentam em jogos de ida e volta. O primeiro colocado sobe direto para a primeira divisão. O segundo colocado disputa um playoff de promoção contra o penúltimo colocado da Liga Fortune, a elite do futebol do país.

O objetivo do STK Fluminense Samorin é subir para a primeira divisão da Eslováquia até a temporada 2019/20 e participar de uma competição europeia até 2021/22.