Até bem pouco tempo, o meia Robert era apontado como a principal promessa das categorias de base do Fluminense. Companheiro do apoiador, o xará Robert Kenedy, devido a problemas de relacionamento, ficou em segundo plano. Após a ajuda de psicólogos, Kenedy brilhou no Tricolor, nas seleções inferiores e hoje curte a promoção aos profissionais do tetracampeão brasileiro.
Na base, o atacante, substituto de Wellington Nem, vendido ao Shaktar Donetsk (UCR), chegou a se desentender com Robert em razão da disputa interna. Isso porque o armador era considerado o maior potencial brasileiro entre os nascidos em 1996. Agenciado pela Traffic, tinha salários muito acima da categoria, liberdade para realizar tratamentos nas Laranjeiras e acesso ao camarote do presidente Peter Siemsen no Engenhão.
Antes de sua chegada ao Flu, Kenedy havia passado por São Paulo, Atlético-MG e também Vasco. A ficha de desentendimentos incluía até a mãe. Pessoas próximas ao garoto apontam o trabalho dos psicólogos do Fluminense como decisivo para uma evolução no comportamento do atacante, o que também já chegou aos ouvidos de Abel Braga.
Abel buscou informações com Alexandre Gallo, técnico das seleções de base do Brasil sobre o comportamento do garoto e ouviu boas recomendações.