Matheus Martins foi o último jogador negociado pelo Flu com o Watford (Instagram oficial Watford)

O Fluminense está prestes a perder mais uma de sua revelações. Desta vez, Kayky Almeida. O zagueiro de 19 anos, promessa das divisões de base, deixa o clube sem sequer fazer um jogo como profissional. E o que chama a atenção é o destino dele: o Watford (ING). Kayky é o quarto atleta do Flu negociado com o clube inglês. Antes, Richarlison, João Pedro e Matheus Martines seguiram o mesmo caminho.

O primeiro, Richarlison, em 2017, que embora não seja cria do Flu, estorou vestindo a camisa grená, verde e brnaca. A transação aconteceu ainda na administração do ex-presidente Pedro Abad. A negociação foi fechada em 12,5 milhões de euros (R$ 46 milhões na época). O Tricolor recebeu 50% do valor (R$ 23 milhões) e ficou com 10% de uma negociação futura, que aconteceu, quando foi vendido para o Everton (ING).

 
 
 

Depois foi João Pedro, também na gestão Abad, em setembro de 2018. O atacante na época tinha apenas 17 anos, mas só se transferiu em 2020. A transação ficou em 2,5 milhões de euros (R$ 12 milhões na época) fixo mais bônus e metas que poderiam chegar a 10 milhões de euros (R$ 48,5 milhões). Com Mário Bittencourt no comando, os moldes da negociação foram alterados. Os limites para o Watford efetuar os pagamentos, antes de curto prazo, se estenderam até 2023. Em contrapartida, o valor a ser recebido pelo Flu aumentou para 11,5 milhões de euros (R$ 56 milhões).

Por fim, Matheus Martins, esta já na atual gestão. Em dezembro de 2022, o presidente Mário Bittencourt acertou a venda em 9 milhões de euros (R$ 50,4 milhões na época) por 90% do jogador, entre valores fixos e bônus por metas. O Flu recebou fixo 6 milhões de euros (R$ 33,6 milhões), com outros 3 milhões de euros (R$ 16,8 milhões) de bônus e manteve 10% dos direitos. O atacante negocia seu retorno para o Brasil para jogar pelo Botafogo.

Kayky Almeida, portanto, se torna a venda mais barata do Fluminense ao Watford. O clube inglês pagará 1 milhão de euros (R$ 6 milhões na cotação atual) por 80% dos direitos econômicos do jogador, de acordo com o jornalista Victor Lessa, proprietário do Canal do Lessa, no youtube.