O departamento jurídico do Fluminense pode entrar em ação por conta de um livro escolar. De acordo com informações do canal Sentimento Tricolor, a obra “Escola e Democracia” para a nona série perpetua a “fake news” sobre a origem racista do termo pó de arroz.
A publicação é da editora Moderna e assinada por Flavio de Campos, Regina Claro e Miriam Dolhnikoff.
De acordo com o youtuber André Luiz, a denúncia já está de posse com o departamento jurídico do clube, que prometeu se movimentar. Uma página do livro tem a foto da torcida do Fluminense e o seguinte trecho: “Em 1914, o Fluminense contratou o atleta Carlos Alberto. Para disfarçar sua negritude, o jogador passou pó de arroz no rosto. Com o decorrer da partida, a maquiagem derreteu. A torcida adversária não perdoou: “É pó de arroz! É pó de arroz!” Na partida seguinte, a torcida do Fluminense tomou a iniciativa. Quando seu time entrou em campo, saudou-o com entusiasmo e com uma imensa nuvem de pó de arroz. O apelido acabou acompanhando o clube. E cada vez mais jogadores negros passaram a se apresentar nos principais gramados brasileiros, sem precisar esconder a cor da sua pele”.
Historicamente, o Fluminense já esclareceu que tal situação do pó de arroz era um costume do jogador Carlos Alberto, contratado do America, como produto pós-barba.