(Foto: Lucas Merçon/FFC)

Goleiro do Fluminense entre 2014 e 2018, Júlio César viveu um drama familiar recente. Ele teve de interromper a carreira para acompanhar o tratamento de câncer do pai, que se curou da doença. De volta aos campos, defende a camisa do Athletic, que está nas semifinais do Campeonato Mineiro.

– Foi realmente um momento extremamente difícil, em que eu decidi juntamente com a minha família interromper a minha carreira momentaneamente. Buscamos a Deus e Ele falou muito ao meu coração que naquele momento eu deveria interromper a minha carreira profissional e cuidar do meu pai. A Bíblia, o nosso manual de vida, diz que temos que honrar os nossos pais. Naquele momento a forma de honrar o meu pai por tudo que ele tinha feito, tanto por mim, quanto pela minha família, era estar com ele. Não foi difícil tomar aquela decisão com relação ao amor ao meu pai. Ficar longe dos campos não foi fácil realmente, mas me arrependo de nada, faria tudo novamente, porque ver o meu pai curado, com uma saúde muito boa não tem preço. Nem que eu estivesse no melhor clube do Brasil eu estaria tão feliz e tão realizado como vendo meu pai tão bem, curado, feliz. Grato a Deus por tudo. Houve vários momentos marcantes. Primeiro, quando meu pai mediante à toda situação, decidiu fazer o tratamento da rádio e da quimioterapia. Foi uma decisão difícil, marcante, nós oramos, ele sentiu paz no coração e iniciou o tratamento – contou Júlio.

 
 
 

Em entrevista ao GE, também falou sobre sua longa passagem pelo Fluminense. Titular em 2018, diz guardar com carinho o período que vestiu as cores verde, grená e branca:

– Foram quatro anos e meio. Momentos de dificuldade em alguns períodos, por causa da dificuldade que o clube passava, mas sempre uma união muito grande. Tivemos êxito, conquistas (Taça Guanabara 2017 e Taça Rio 2018). Joguei quase 130 jogos, então foi muito boa a passagem. Foi o clube que abriu as portas para mim na volta ao Brasil. Sou muito grato às pessoas que lá estavam e à torcida, que me ajudaram muito.