O Fluminense anunciou nesta última quinta-feira a contratação de Paulo Henrique Ganso, que estava no Sevilla (ESP). O meia rescindiu o contrato com o clube espanhol e assinou em definitivo por cinco anos com o Tricolor. A ida do jogador para as Laranjeiras foi assunto do “Redação SporTV” desta sexta e dividiu opiniões na bancada.

– Não desconfie de talento (…) Mas minha dúvida é quando o Ganso foi decisivo em alto nível. Talento ele sempre teve, mas faltou orientação de dinâmica, poder operar de grande área a grande área, porque hoje em dia aquele camisa 10 lento é muito difícil. Não tem espaço. O Seedorf já tinha falado que ele não tinha condições de jogar onde ele queria, porque ele não tem velocidade e a marcação ali é mais intensa. Ele pode recuar, onde tem espaço. Ele não pode só dar passe, ele que se movimentar para receber – disse o jornalista Tim Vickery.

 
 
 

– O Paulo Henrique Ganso resolve um problema na troca de passes do Fluminense, mas é um cobertor curto. Ele deixa um problema enorme na hora que perde a bola. O Diniz não pode ter um jogador a menos na marcação, na ocupação de espaço. A torcida do Fluminense tem direito de ver com otimismo (a contratação), mas ao mesmo tempo foi otimista também quando contrataram o Ronaldinho Gaúcho. E eu traço semelhanças, como torço para que o Ganso acabe com a minha língua – afirmou o jornalista Carlos Eduardo Eboli.

Fora de campo, a contratação de Ganso já surtiu efeito. O novo reforço aumentou o volume de adesão diária em mais de 11 vezes. Um dos jogadores mais talentosos de sua geração, o meia estava no futebol francês, emprestado ao Amiens, desde agosto do ano passado. O desejo do atleta de vestir a camisa tricolor foi fundamental para o acerto. Ganso será o camisa 10 e irá se juntar ao restante do elenco nos próximos dias. Ainda não há previsão de estreia.