Desde 2009 no Fluminense, Gum fez parte do “Time de Guerreiros” que evitou a queda no Brasileirão e foi finalista da Sul-Americana. Nos três anos seguintes, conquistou dois títulos nacionais. Nove anos depois, o zagueiro se aproxima de completar uma década no Tricolor das Laranjeiras e já soma mais de 400 jogos pelo clube – um dos dez que mais vestiram na história. Na última quarta-feira, em Montevidéu, no Uruguai, o zagueiro deu mais uma prova de amor e respeito ao Fluminense. Gum era dúvida para o jogo da volta contra o Nacional (URU), já que na ida deixou a partida com dores no joelho e tornozelo. Precisou de injeções para entrar em campo e teve uma atuação impecável. Após a classificação, Gum fez uma declaração emocionado, ainda dentro de campo. O jornalista Mauro Beting, do portal UOL, destacou a identificação do zagueiro com o Fluminense e fez um texto em seu blog sobre o tema. Confira a publicação: “Como se ele não fosse zagueiro bicampeão brasileiro. E é. Como se não fosse um torcedor em campo. E é. Como se tivesse aprendido a amar esse pavilhão desde menino mesmo sendo Fluminense de adulto e profissional. Ou melhor: amador. Ama o que faz como se pudesse pagar pelo que fez. Não é craque. Mas é ídolo. Não por carência de títulos. Mas por sobra de vontade de ser mais um que joga mais do que sabe. Gum é mais um daqueles poucos que se identificam tanto com um clube onde passou mais de 400 jogos que parece mesmo da casa. Ele não era mas virou Fluminense. E merece ainda mais apoio e respeito por isso. O neoconvertido tem um valor inestimável. Ele escolheu ser Flu porque o Flu o escolheu. Ele não quis sair porque resolveu mesmo ficar na casa que o acolheu como filho, irmão e agora pai de família. Não é Pinheiro, Abel, Ricardo Gomes, Thiago Silva. Não mesmo. Mas tem o suor que faz seu o uniforme que não se vê outro sobre o corpo. Muito menos a alma. Eu quero zagueiros melhores do que ele no meu time. Mas eu desejo gente como ele defendendo minhas cores. Todo o respeito do mundo da bola, Gum.”