torcida-fluminense-maracana-brunohaddad-ffcPoucas palavras e quase nenhuma satisfação pública a não ser “fechado por conta das Olímpíadas”. Casa do Fluminense nas partidas no Rio de Janeiro, o Maracanã vem sendo utilizado para shows, mas nunca para partidas. Jornalista especialista no estádio, Cris Dissat, do “Fim de Jogo”, questionou toda a situação.

Confira o post:

Já em fevereiro a pergunta era parecida. Por que não tem jogo no Maracanã? Depois da nossa matéria, as explicações foram que o estádio estava com a Rio 2016. Bem, sabemos que naquela época não era bem assim. A entrega – em princípio – parcial começaria em março e compartilhada até abril, em função do Show do Coldplay no estádio.

 
 
 

Ok, então não pode ter campeonato, mas pode ter um show. Então qual é a explicação para não ter um jogo? Não estamos falando de jogos e sim 1 jogo.

Ninguém fala nada. Não tem coletiva para explicar porque o Maracanã está assim. A Rio 2016 não fala, o Maracanã – que também não tem quase ninguém – não fala e o Governo não fala. Silêncio total. Maracanã fechado.

Mas por que isso? Se não tem nada de complicado porque não explicam para a imprensa, que repassaria à população. Então o jeito é fazer suposições e tentar ver alguma coisa.

Para quem tem o Maracanã quase como quintal de casa, não é difícil observar coisas diferentes. É nosso caminho de sempre e ainda de atividade física.

Os turistas continuam andando por aqui e o desapontamento por tour está fechado é grande.

O site oficial do Maracanã parou de vez e tem apenas uma página avisando que está fora por causa das Olimpíadas. Imagino o que pensam os turistas que precisam de alguma informação. As redes sociais do Maracanã pararam e a Assessoria de Imprensa foi dispensada. Falar com quem? Quem responde pelo estádio que teve um investimento absurdo para a reconstrução? A Rio 2016? O Governo?

O que vimos hoje.

Existe movimentação de obra no Maracanãzinho com alguns operários circulando lá dentro. Um dos trechos já foi coberto.

Mas valem algumas observações. O muro-grade que fica na frente do antigo Museu do Índio caiu. Também caiu uma árvores no acesso interno do lado da UERJ. As bilheterias extras já não existem há algum tempo, como já noticiamos. E no entorno, as obras para alteração no curso do Rio Joana continuam.

Dentro do “estacionamento” do Célio de Barros tem tendas e gente andando por lá.

Respostas? Poucas. Perguntas? Várias.

Entendemos que a logística de um show e de um jogo é diferente, mas por que ninguém se dá o trabalho de explicar isso?


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