O Fluminense venceu o Cerro Porteño (PAR) por 2 a 0 fora de casa pela jogo de ida das oitavas de final da Libertadores. Apesar do grande jogo do Tricolor, o assunto arbitragem ainda toma conta dos noticiários pós-partida.
O jornalista Alvaro Aponte, setorista do Cerro Porteno na Rádio “Unión 800AM”, do Paraguai, concedeu um entrevista exclusiva ao NETFLU. Alvaro falou como a mídia paraguaia vem tratando o erro em torno da anulação do gol do Cerro.
– Está crítica, indignada com o erro bizarro de ambos da linha. O Julio Fernandez levanta apressadamente a bandeira para assinalar impedimento inexistente, ignorando o regulamento que pede ao árbitro assistente que espere o final da jogada; e com o juiz chileno do VAR César Deischler, que ao conferir o lance apenas analisa a posição do zagueiro do Fluminense e não vê o lateral-direito, Xavier, que é quem realmente capacita a todos – afirmou.
No lance em questão, o assistente Julio Fernández levantou a bandeira antes do término da jogada e fez com que o árbitro Facundo Tello anulasse o gol de Boselli. O VAR, comandado pelo chileno Cesar Deischler e pelo auxiliar Eduardo Gamboa, falharam ao utilizar Luccas Claro para traçar a marcação com o camisa 9 do Cerro, mas esqueceram de Samuel Xavier, que estava mais recuado, o que pode ter ocasionado o erro.
Perguntado sobre o ponto de vista dos dirigentes da equipe paraguaia, Aponte citou que existem situações de erros contra os paraguaios não só na Libertadores.
– O silêncio dos dirigentes paraguaios diante dos constantes erros de arbitragem também incomoda, já que na Copa América não foi marcado pênalti claro contra o Peru e Gustavo Gómez foi expulso injustamente. Ninguém reivindica nada de fato, apesar da pressão que se tenta em cima da Conmebol.