O técnico Renato Gaúcho vive um grande momento no Fluminense. Desde a chegada do comandante, o Tricolor soma quatro vitórias consecutivas por Campeonato Brasileiro e Copa Sul-Americana – já são cinco triunfo seguidos na temporada.
Em sua coluna no site UOL Esporte, a jornalista Milly Lacombe não poupou nos elogios ao treinador. A comentarista ressaltou a mudança após a saída de Mano Menezes mesmo sem alterações no elenco.
– O Fluminense de Mano estava sem vida. Um elenco acima da média, mas jogando de cabeça baixa e sem criatividade. E então chegou Renato Gaúcho. Renato é boleiro e sabe que, sem alegria, não tem futebol.
Para Lacombe, Renato foi importante para resgatar a confiança do Fluminense. Ela foi além e apontou mudanças táticas promovidas pelo comandante mesmo em pouco de trabalho, as quais já rendem bons resultados.
– Renato conseguiu tirar desse elenco o que ele tem de melhor já no primeiro jogo e acumulou quatro vitórias seguidas de cara. Resgatou a confiança perdida, devolveu à camisa tricolor a coragem que é seu predicado. Olhou para o elenco e compreendeu o que cada um tem a oferecer. Entendeu que Bernal é um volante que sabe avançar, que Arias não pode ficar fixo ou muito recuado, que Keno vai no X1, que Ganso tem que fazer o que bem quiser, que a zaga pode oferecer segurança mesmo sem Thiago Silva, que Martinelli faz a saída de bola como poucos, que Canobbio é pulmão antes de coração, que Cano só precisava acreditar nele mesmo, que Everaldo pode fazer golaço desde que esteja motivado. Enfim. Renato entrou na cabeça do elenco. E estamos vendo o resultado. Os resultados.
Por fim, a jornalista destacou que, com a coragem que demonstra para jogar, o Tricolor já outra equipe na temporada.
– O Fluminense colocou a coragem para jogo. Parece pouco, mas não é. Coragem organizada é força. O Fluminense de Renato faz até saída de bola com toqueira. Na defesa, tem se segurado: desde a chegada de Renato levou um gol. Fez 10. É outro time. Completamente outro. Mas é, vejam, o mesmo elenco, a mesma escalação. Tem horas que trocar de treinador é a solução no futebol. Não é sempre e aqui no Brasil fazemos isso de formas bastante tresloucadas e exageradas, mas há dias em que o rompimento é a melhor solução. Tem vida depois dele