Embora as eleições do Fluminense estejam longe, o cenário está bem desenhado, de acordo com o jornalista da ESPN, Mauro Cezar Pereira. Através de um post em seu blog, o jornalista divulgou uma entrevista do ex-médico tricolor, Michael Simoni, onde o profissional dá a entender que apoiará o atual vice de futebol, Mário Bittencourt, à presidência do Fluminense.
Confira o post na íntegra:
O vice-presidente de futebol do Fluminense, Mário Bittencourt, ganha importante apoio para a sucessão de Peter Siemsen em 2016, o ex-coordenador do departamento médico Michel Simoni. O dirigente ficou conhecido quando atuou como advogado do clube após o Campeonato Brasileiro de 2013, no episódio que decretou o rebaixamento da Portuguesa e a permanência do time carioca na Série A nacional. Ele é o nome mais forte para a sucessão de Peter Siemsen.
Bittencourt ainda não lançou a candidatura à presidência, até porque o pleito acontecerá apenas em novembro de 2016. Mas Simoni, apesar de críticas à administração atual, vai apoiar o atual vice de futebol. “O cenário politico ainda está se desenhando. Não vejo ainda nenhum candidato definido mas é a pessoa mais próxima”, admitiu o médico, personagem atuante na vida do clube. O atual vice é visto como de perfil mais agressivo, capaz de arriscar no futebol, por exemplo.
O distanciamento entre Simoni e Fred, que entraram em colisão no passado, não deverá atrapalhar Bittencourt. Em 2010 o camisa 9 teve uma série de lesões na panturrilha esquerda, não conseguia emplacar uma seqüência de jogos e veio a público dizer que estava sendo prejudicado pelo departamento médico. Simoni rebateu, o chamou de traidor e disse que Fred estava tentando achar um culpado pelo insucesso dele. “Não somos amigos como antes, mas nos falamos e conversamos normalmente, sem nenhum resíduo”, disse o médico ao blog sobre o artilheiro.
Celso Barros gostaria de amadurecer a ideia de lançar candidatura a presidência do Fluminense. Foi consultado por alguns grupos políticos, mas ainda não decidiu para qual caminho irá seguir. Para alguns ele tem status de ídolo por causa das contratações que fez por meio da Unimed, que comanda em meio a dificuldades.
O colégio eleitoral do Fluminense cresceu nos últimos anos, o sócio-torcedor terá direito a voto, e isso pode ser determinante no resultado. Mais de 23 mil poderão escolher o presidente em 2016, mas os que se associaram em 2015 ou ainda o fizerem não terá direito a voto. O estatuto exige mínimo de três anos de associação sem ininterrupção. A arquibancada pode determinar o futuro presidente do Fluminense.