Entra ano, sai ano, a relação entre o Fluminense e a Unimed é questionada por jornalistas e especialistas da área. A partir do meio do ano passado, com bloqueio de valores que o Tricolor teria a receber por vendas de atletas, a dependência para com o plano de saúde passou a ser maior, o que levou o Time de Guerreiros a um envolvimento quase que escravo com a empresa, de acordo com o jornalista da ESPN, Paulo Vinícius Coelho.
– Depois que o Peter Siemsen assumiu a presidência do Fluminense, houve uma rota de colisão mais forte com a Unimed para que o Flu tomasse a autonomia em alguns pontos. O que aconteceu um pouco foi que, decisões como as demissões de Abel, contratação de Renato Gaúcho e Vanderlei Luxemburgo, aconteceram no momento em que, asfixiado financeiramente pelos bloqueios da receita, o clube passou a ser mais dependente da Unimed. Uma coisa é uma sociedade, beleza. Mas quando bloquearam as receitas, o que você faz: “Celso, preciso de dinheiro”, aí ele diz, “te dou, mas vai ter que demitir o Abel. Aí a Unimed faz valer a supremacia financeira que ficou maior de julho pra cá. Deixou de ser uma sociedade e passou a ser uma escravidão, o que não é para acontecer.