Informação foi divulgada pelo jornalista Lauro Jardim, do jornal 'O Globo'
Em sua coluna publicada no jornal O Globo, o jornalista Lauro Jardim trouxe uma informação sobre a possibilidade do atual presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, comandar uma possível SAF do clube num futuro próximo. O Tricolor vem se movimentando para uma formar Sociedade Anônima de Futebol nos próximos meses.
Segundo ele, o BTG Pactual, responsável por estruturar o modelo da SAF tricolor, inicialmente não apoiava a ideia de Mário assumir o cargo de CEO da sociedade. No entanto, ele ressalta que, em negociações complexas e extensas como essa, nada é definitivo. O banco, portanto, mudou de posição e passou a considerar a possibilidade de Mário ser o comandante da SAF, pelo menos durante o período de implementação da mesma.
A SAF do Fluminense e a posição em que Mário Bittencourt vai atuar https://t.co/P2BPYZ3Q37
— Lauro Jardim (@laurojardim) February 6, 2025
“O BTG Pactual, que está estruturando o modelo da SAF do Fluminense, inicialmente não apoiava o desejo de Mário Bittencourt em ser o CEO da SAF. Mas nada é imutável em negociações longas. No entanto, o banco, que vai procurar investidores interessados em entrar no negócio, mudou de ideia. O presidente do Fluminense deve, ao menos na implantação da SAF, ser o seu comandante“, escreveu Lauro Jardim.
No dia 16 de dezembro de 2024, Mário Bittencourt disse que se o investidor efetivasse o desejo dele ser o CEO da SAF, aceitaria sem maiores problemas. Confira, portanto, a fala do presidente da agremiação verde, branca e grená à época:
— Essa decisão não é minha. Se o investidor achar que eu mereço e tenho condições por estar aqui há 25 anos e me convidar, pode ser que eu aceite. Que mal há nisso? Nenhum. Qualquer empresa de mercado que compre uma empresa ela tem opção de manter os profissionais ou tirar. Se o Fluminense for de um investidor pode me convidar para seguir. Como aconteceu no Fortaleza, como aconteceu no Atlético-MG. Importante é a torcida saber que essa decisão não é minha. Jamais será minha. Me sinto totalmente capaz para ser CEO do Fluminense ou de qualquer outro clube, obviamente que não gostaria, mas me sinto totalmente capaz. Tenho uma carreira construída no futebol. Comecei com 19 anos de idade, fui estagiário, advogado, gerente de futebol, vice de futebol, perdi uma eleição, ganhei outra. Sou presidente há cinco anos e pouco. Faço uma gestão com erros e acertos, mas na minha modestíssima opinião melhorei muito o Fluminense. Meus interesses pessoais nunca estiveram na frente do Fluminense e não estarão. Se amanhã o investidor comprar e disser que eu não vou ser nada, vou voltar para a arquibancada com as minhas filhas.