Na última sexta-feira, Marco Polo Del Nero, presidente da CBF, deu o aval a Alexandre Khalil, CEO da Liga Sul-Minas-Rio, para a realização da Primeira Liga já em 2016. No entanto, segundo informa o jornalista Rodrigo Mattos em seu blog no site “Uol”, o mandatário da entidade nacional foi obrigado a “engolir” a competição, uma vez que dois dias antes deixou claro aos presidentes das federações sua posição contrária à disputa. Os motivos para tal contrariedade eram três: por afetar os estaduais das afiliadas, mexer no calendário desenhado para o próximo ano e também prejudicar a Globo.
Porém, os clubes envolvidos foram se organizando e dando corpo à Liga para realizá-la de qualquer modo já no ano que vem sem se incomodar com ameaças de federações, como a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj).
Fechados, os dirigentes avisaram que realizariam a Primeira Liga com ou sem aval da CBF, deixando Del Nero sem ter muito o que fazer. Assim, falou a presidentes de federações durante a semana que, mesmo contrariado, iria ceder.
Formada por 15 clubes, sendo 12 da Série A, a Liga tem força e uma negativa do mandatário da CBF, além de criar um desgaste, poderia não ser o suficiente para impedir a competição de acontecer.