Depois de alguns dias de indefinição, Marcão foi efetivado como técnico do Fluminense. A escolha pela solução caseira, diz o jornal Extra, não veio com grande convicção. De acordo com a publicação, foi o resultado da combinação dos problemas financeiros do clube e também da falta de consenso entre a cúpula de futebol.
Ainda segundo a publicação, o nome preferido do presidente Mário Bittencourt era Zé Ricardo. O diretor de futebol Paulo Angioni também apoiava este profissional. Já Celso Barros, vice-geral, por outro lado, preferia Lisca, prontamente recusado pelos demais. Chegou a sugerir Felipão, mas a realidade financeira tricolor não permitiria avançar sobre o ex-treinador do Palmeiras.
O jornal também aponta que a falta de consenso fica clara pelo fato de Celso Barros nem sequer ter feito parte da entrevista coletiva na qual Marcão foi anunciado como “novo” técnico do Fluminense. As palavras de Angioni ao confirmá-lo chegaram a causar certo espanto pela sinceridade.
– Marcão é o treinador do Fluminense, dará seguimento ao Brasileiro. Ele será o técnico enquanto entendermos que deva ser. Enquanto der certo. E nós entendemos que dará – falou na entrevista.