Contratação de maior impacto do Fluminense nos últimos anos, Ganso, como não poderia ser diferente, chegou ao Tricolor causando grande expectativa na torcida. Sua estreia aconteceu no dia 22 de fevereiro, na vitória diante do Bangu, por 2 a 0, no Maracanã, pelo Campeonato Carioca. De lá para cá, foram 20 jogos no total, quatro gols e uma assistência.
O apoiador ainda não brilhou intensamente como no passado, mas seu posicionamento e importância tática pode explicar isso. De acordo com levantamento feito pelo jornal Lance, o camisa 10 já tem 27 desarmes até o momento, divididos entre Brasileiro, Copa do Brasil, Sul-Americana e Carioca. Estes números são do “Footstats”. O jogador, de fato, tem atuado mais recuado no time.
Além disso, Ganso tem outro papel determinante em campo: o de líder em meio a um grupo recheado de jovens atletas. A possível saída de Luciano pode até fazer com que seu posicionamento mude novamente, voltando a atuar mais avançado.
Problema para o camisa 10 no passado, as lesões não o têm incomodado muito no Fluminense. Desde sua estreia, ficou fora apenas de oito partidas e teve só um problema muscular na coxa esquerda. O confronto com o Bahia foi o único de seus 20 no qual iniciou no banco de reservas. Na ocasião, seria poupado pelo técnico Fernando Diniz, mas, em virtude da situação do jogo, acabou sendo utilizado.
O temperamento quente de outrora também apareceu no Fla-Flu da semifinal da Taça Rio, quando xingou o quarto árbitro e acabou expulso do duelo.
Dos quatro gols marcados por Ganso, foram dois de pênalti, um de barriga e outro com a perna esquerda. As duas penalidades foram justamente os mais recentes, o que indica que ele pode assumir também essa função no time, ao menos nas eventuais ausências de Pedro, cobrador oficial.