Contratado no início do ano, Ganso chegou ao Fluminense com status de ídolo e fama de craque. No entanto, já começa a enfrentar alguns questionamentos e foi vaiado por parte da torcida no último jogo da equipe, quando o Tricolor foi derrotado no Maracanã por 1 a 0 pelo Avaí. O jornal Lance analisou algumas causas para sua queda de produção no time em virtude de um “sacrifício em campo”.
O Fluminense, agora sob o comando de Oswaldo de Oliveira, mudou a maneira de jogar. Antes era treinado por Fernando Diniz. Antes, o Tricolor atacava em blocos, priorizando a posse de bola e paciência para achar espaços. Agora, a equipe é mais vertical, busca bolas longas e conclusão das jogadas em velocidade. O camisa 10, segundo o veículo, por ser mais cadenciado, saía-se melhor no antigo esquema.
Ao comparar os números de Ganso nos dois últimos jogos do Brasileiro, contra CSA e Avaí, partidas que tiveram características parecidas, dá para notar uma boa diferença. Frente o time alagoano, o meia acertou um lançamento, deu 82 passes (seis errados) chutou cinco vezes (em quatro errou o gol), fez um desarme e deu seis assistências para finalizações de companheiros. Já diante dos catarinenses, errou um lançamento, deu 71 passes (cinco errados) e deu dois chutes para fora. Os dados foram coletados do site FootStats.
Também deve ser levada em consideração a saída de Daniel, antes seu companheiro no meio de campo. O “motorzinho” deu lugar a Nenê, cujas caracaterísticas são mais ofensivas. Assim, Ganso ficou sobrecarregado na marcação, como uma espécie de segundo volante.
Veja abaixo o mapa de calor dos dois últimos jogos e repare que Ganso esteve menos no campo de ataque frente ao Avaí, quando precisou perseguir mais o adversário!