Os escândalos não param de aparecer quando o assunto envolve a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O jornal Estado de S. Paulo apresentou denúncia, na quinta-feira, onde divulga que parte do dinheiro arrecadado com amistosos da seleção brasileira foi desviado na gestão Ricardo Teixeira. Detalhe: o esquema ilegal prossegue sob o comando de José Maria Marin.
Segundo a reportagem, pouco antes de renunciar à presidência da CBF (março de 2012), Teixeira estendeu o contrato por 10 anos com a ISE, empresa localizada no paraíso fiscal Ilhas Cayman e acusada de repassar ilegalmente verba referente a jogos da seleção.
O jornal conseguiu um documento que mostra que a ISE mudava o destino de parte da arrecadação com venda de amistosos. Por cada amistoso, a CBF deveria ficar com US$ 1,65 milhão (R$ 3,886 milhões). Entretanto, a entidade ficava sem receber, em média, US$ 450 mil (cerca de R$ 1 milhão), valor repassado da ISE para a Uptrend, que tem como sócio o presidente Sandro Rossell, amigo de Teixeira.