Cria da base do Fluminense, onde atuou dos 12 aos 17 anos, João Victor começa a brilhar e chamar a atenção em Portugal. Atualmente no Fafe, equipe que disputa o Campeonato de Portugal, o equivalente à Terceira Divisão, precisou de 15 segundos e um toque na bola para, em sua estreia, sair do banco e abrir caminho da equipe numa vitória de 2 a 0.
Imprensa e empresários de todo o país estão de olho no jogador. O Tricolor liberou a joia por entender o projeto da família de morar fora do país e dar maior qualidade de vida aos filhos. Mas, ainda assim, precaveu-se e manteve 10% dos direitos econômicos do meia.
A multa rescisória no Fafe é de 500 mil euros (cerca de R$ 2 milhões).
O pai, Marco André Loureiro, tem sido abordado por muitos empresários e cogita uma alternativa para agenciar a carreira do filho.
– Agora está aparecendo muita gente, temos duas possibilidades na mesa, porém, ainda sem convicção da melhor opção. É um caminho necessário porque não possuo conhecimento do mercado local. E precisamos levar em conta principalmente o fator emocional, que interfere no meu caso para comandá-la – contou Marco.
O meia, antes de chegar a Portugal, passou pela Inglaterra, mas não se firmou no Bournemouth. Foi aprovado nos testes do time, porém, a falta de fluência no inglês foi uma barreira. Além disso, o clube exigia que ele estivesse matriculado em um colégio do país.