Renatinha admite responsabilidade, mas destaca emoção por defender clube de camisa forte (Foto: Mailson Santana - FFC)

Depois da derrota na estreia, o Fluminense se reabilitou na Superliga feminina de vôlei e bateu, na última sexta-feira, o Rio do Sul por 3 sets a 0, na Hebraica. Destaques e referências na equipe tricolor e jogadoras mais experientes, Sassá e Renatinha destacaram o espírito de luta do time como ponto determinante para o resultado favorável.

– Uma das nossas principais características é correr atrás do jogo o tempo todo. A gente tem que jogar assim, tentar manter essa regularidade porque é um campeonato longo. O time estava com alegria, solto, sorrindo, se divertindo mais com o jogo e acho que isso foi um diferencial. Ficamos muito felizes com a vitória. Sabíamos que tecnicamente Rio do Sul é um adversário que pode brigar diretamente com a gente pela classificação. Sair com essa vantagem sobre elas dá ainda mais motivação – disse Sassá.

 
 
 

– Nosso time acredita sempre que pode dar. E isso vem através do trabalho, porque a gente treina muito. Não tem tempo ruim. As mais experientes têm que treinar tanto quanto as mais novas porque na hora do jogo vai fazer falta.Todo mundo treinando junto e com o mesmo objetivo vai nos fazer crescer. Sabemos que haverá dificuldades em todos os jogos, não vai ter uma moleza. O importante é sabermos sair das situações difíceis. Fizemos isso muito bem contra o Rio do Sul. Mas tem dia que dá certo e tem dia que não dá. Então, temos que treinar e sempre rodar a primeira bola. Nosso time sabe que não pode desistir nunca. Se acreditarmos nisso o ponto vem. Não podemos deixar de ir em uma bola. Não tem ponto perdido para a gente. E acho que isso é que deixa um pouco o outro time irritado. Ataca, não cai. Contra-ataca e a bola volta, e é isso que a gente busca realmente – completou Renatinha.

Renatinha, inclusive, admite a emoção por defender no vôlei um time com a torcida do tamanho do Fluminense. A força das arquibancadas empolga a atleta.

– Estar num time de camisa é uma responsabilidade, sim. Mas é uma responsabilidade gostosa. E é importante eles estarem ali nos apoiando com aquele calor humano – afirmou.