Notícias
Youtube
Palpites
Casas de apostas
Guias
Comunidade
Contato
WhatsApp
Charges

João da Corneta: – Diniz, não jogue seu trabalho no lixo!

Crys Bruno

Oi, pessoal.

João da Corneta tem passagem pelo futebol alemão e português e é o tricolor que mais buzina no meu ouvido! 

Tanto, tanto, que precisei girar sua vuvuzela para que vocês também o ouçam.

Apaixonado torcedor do Fluminense, não tem uma partida, vencendo, empatando ou perdendo, que ele deixe de acionar seu panelaço na direção dos meus tímpanos. 

Normalmente, me irrita. A recíproca é verdadeira quando ele me vê culpar mais a arbitragem do que o técnico:

 ” – Muleta, pô! Vai doer se eu vir esse filho da “p***” demitido depois dele fazer o Fluminense jogar futebol! Mas ele (Diniz) está jogando um trabalho todo fora porque é teimoso, não quer evoluir. Temos que falar dos erros dele para ver se ele acorda.”

Com vocês, João da Corneta!

Crys: – Teve interferência da arbitragem em vários resultados negativos, sim.

João da Corneta:  – Todo mundo sabe que existe “má vontade” da arbitragem em relação ao Fluminense. Interferência direta eu só vi contra o Goiás. De resto, vi falta de categoria dos jogadores para finalizar e, principalmente, a falta de equilíbrio que o treinador dá. Perdeu para o São Paulo, Atlético-MG e quase para o Ceará, sem roubo.

Crys: – Como você avalia o Diniz no Fluminense?

João da Corneta: – Se a torcida tem alguma esperança esse ano, se deve a Paulo Angioni e, principalmente, ao Fernando Diniz. Se não fosse o seu gosto por quem sabe jogar futebol, teríamos Caio Henrique ou Léo Pelé? Igor Julião, jovem e barato, quebrando um galho ou Renato? Allan de primeiro volante ou Marlon Freitas e Mateus Norton? Ganso ou Marcos Júnior de meia? João Pedro ou João Carlos?  Então, é óbvio que se temos um elenco de qualidade hoje, devemos a Diniz. No início do ano, ele tinha jogadores mais limitados e o time tinha muito mais equilíbrio. O trabalho dele me dá esperança sim, vontade e alegria de ver o Fluminense jogar como time grande… e essa pontuação não tem justificativa.

Crys:  – Quais os principais erros?

João da Corneta: – O principal erro dele é não dar equilíbrio ao time. Um time com muito talento que entra podendo ganhar ou levar um pau por estar tão exposto. Outro erro é a insistência nessa saída de bola burra! Com Muriel, perdemos isso, mas ganhamos um goleiro. Diniz está trazendo jogadores de meio-campo para dentro da área praticamente para compensar a falta de qualidade do goleiro não saber usar os pés, atraindo o outro time pra cima da gente. É uma insistência burra e ineficiente. O Santos se posiciona para sair jogando com a linha defensiva trazendo o outro time, e quando não dá para sair jogando, adianta 2 jogadores de meio campo para pegar a segunda bola de frente e dá o chutão.

Crys: – Ainda acho que são erros pontuais e que têm outras questões que pesaram mais: goleiros de 5° categoria, a perda do Ferraz, aquela diretoria que não pagava salário e, principalmente, a arbitragem!

João da Corneta: – Estamos entre os últimos e não é pelo juiz. São erros do Diniz que precisam ser melhorados… Contra o São Paulo, ele ficou olhando o Cuca colocar o Everton e o Toró, 2 jogadores velozes para contra-atacar e só fez uma substituição quando tomou a virada. Quantas vezes ele preferiu tirar outro jogador para deixar aquele Luciano se arrastando em campo? Eu vi muitos jogos dele no Athletico-PR. Ele passou umas cinco partidas insistindo com Ribamar de centroavante e atuando com 3 zagueiros… Teimosia! 

Crys:  – Se pudesse, o que falaria para Diniz?

João da Corneta:  – Diniz, não deixe esse trabalho promissor ser jogado no lixo por teimosia. Dê equilibro a esse time. Pare de limitar o Caio Henrique na lateral… Um jogador veloz, inteligente,  passe bom, boa finalização de fora da área e com uma recuperação incrível, tem que jogar de volante ao lado de Allan. Dois centroavantes? NUNCA! Não deu certo em lugar nenhum e prejudicou a sequência do João Pedro. Isso para pôr um jogador (Pedro) lento, voltando de lesão, atrapalhando até a marcação pressão da equipe. Não coloque o jogador por compromisso… Nenê é um jogador perigoso próximo da área,  mas não existe um time com Ganso, Nenê e Daniel! Você me trouxe de volta o orgulho de ser Fluminense, o orgulho de ver meu time jogando como time grande, pensando grande. É hora de andar para frente, de você evoluir na prática e dar equilíbrio para esse time. Acredito em você até o final!

Crys: – Escale um time que daria esse equilíbrio para os próximos 5 decisivos jogos: CSA, Corinthians(Sula), Avaí, Corinthians(Sula), Fortaleza?  

Aqui vai o meu: Muriel, Gilberto, Nino, Yuri (consegue ir bem na zaga) e Digão (mais como zagueiro pela esquerda; sem passar do meio campo, até Mascarenhas conseguir ficar inteiro); Caio Henrique, Allan e Ganso. Nem pela direita e Yony, esquerda; João Pedro. 

João da Corneta: – Muriel, Gilberto, Nino, Digão, Mascarenhas (Igor Julião); Allan, Caio Henrique e Ganso. Yony, João Pedro e Marcos Paulo. Mesmo em condições, Pedro não seria meu titular. Wellington Nem iria entrando aos poucos para pegar ritmo, disputando a  titularidade com Marcos Paulo. E Nenê? Entrando no 2° tempo.

E a sua escalação, tricolor? Mande aí!

De resto, Caio Henrique no meio para tapar à buraqueira.

Ao equilíbrio, Diniz!

Reaja, Fluzão. 

Bacharel em Direito com Especialização em Gestão Profissional no Futebol pelo Centro Universitário Internacional. Escrevo sobre futebol desde 2009 quando comecei no Jornal da Cidade, Niterói. Com passagens pelo FEA, Flu&Etc e Panorama Tricolor, desarmo melhor que o Richard, cruzo melhor que o Leo, marco melhor que o Airton , lanço melhor que o Jádson, finalizo melhor que o Marcos Jr, corro mais que o Gum e jogo mais que o Pedro. Ops, "esta" foi mentira. Rs.

Leia mais