Promessa da base do Fluminense, Jefté por pouco não largou tudo em 2020, quando viveu um enorme drama familiar. Em entrevista à FluTV, o lateral-esquerdo de 19 anos se emocionou ao recordar o fato e admitiu ter quase largado a carreira, mas todos no clube o deram suporte e o jogador seguiu em frente.
— A minha família é muito grande. A gente veio de Piabetá, Magé. É uma relação muito amorosa. Desde criança a gente passou por dificuldades, até me emociono de falar, porque não foi fácil. Eu perdi casa e nada foi fácil. Tenho uma família que depende muito de mim e me cobro todo dia por isso. Por isso me cobro dentro de campo. Procuro sempre ser o melhor filho para minha mãe e meu pai que nunca me abandonaram independentemente da gente ter passado por tantas coisas. Estão comigo até hoje, moram comigo e sou muito grato por tudo que fizeram por mim. Toda a estrutura que minha família me deu e por isso estou de pé hoje. Quando isso aconteceu, eu tive vontade de desistir. Tinha 16 anos. Foi assim que cheguei aqui. Passou uns quatro meses e isso aconteceu. Toda a instituição me ajudou, o Fluminense foi essencial, me deram todo o suporte. Sou muito grato ao (Paulo) Angioni (diretor executivo de futebol), ao Mário (Bittencourt, presidente), ao Antônio (Garcia, diretor executivo da base), ao Ruy (Reisinger, vice-presidente da base) e todos os envolvidos – disse o jogador.
Em 2020, a casa que Jefté morava em Magé foi alagada em virtude de uma forte chuva. A água batia à altura do peito e sua família perdeu praticamente todos os móveis e eletrodomésticos.