Jean afirma ter convivido com muitas dores musculares no ano passado (Foto: Photocamera)
Jean afirma ter convivido com muitas dores musculares no ano passado (Foto: Photocamera)

Jean foi um dos destaques do Fluminense nas conquistas do Campeonato Carioca e Brasileiro de 2012, mas, em 2013, teve uma brusca queda em seu rendimento. E o volante atribui a má fase vivida a ter jogado em várias partidas no sacrifício, virtude de dores musculares.

– No segundo semestre de 2013 começou a ficar ruim para o Fluminense, para os jogadores. Tenho conversado muito com o Filé (Nilton Petrone), nosso fisioterapeuta, junto ao Alexandre (Mendes), nosso preparador físico. No segundo semestre do ano passado eu confesso que joguei muitos jogos dolorido, dores musculares. E eu sempre tinha em mente que nada disso poderia me afetar, nada disso afetaria o meu futebol um dia. Pelo fato de nunca ter sentido uma lesão, eu fazia um gelo aqui, outro ali, mas na maioria dos jogos jogava com um pouco de dor e acabava de uma forma indireta, muitas vezes diretamente, afetando o meu futebol. E esse ano começamos diferente. Se eu sentir cinco por cento, dez por cento, de dores musculares, de cansaço, paro, faço gelo, todo tratamento que deve ser feito, e falo, não deixo de falar para o Filé ir lá e soltar o músculo, a perna. É o que tem feito a diferença nesse começo aí para o final do ano passado. Tanto é que chegou um certo jogo contra o São Paulo no Morumbi e eu estourei, machuquei a perna. E para voltar depois de um mês parado, numa sequência de jogos dura, pesada, você readquirir confiança, força física, confiar na perna. Isso fez meu futebol cair. Falei para nosso preparador que bem, sem dor, ele pode me cobrar. E qualquer coisa que eu sentir eu vou falar com o treinador, com o Renato. Não quero que se repita o que aconteceu no ano passado. Qualquer dúvida, dorzinha, chego e falo. Vou para a fisioterapia para tratar. Eu aprendi que o importante é estar bem para o jogo e não para treinar. É no jogo que você tem que fazer a diferença – disse, completando:

 
 
 

– Joguei fora das condições ideais, mas tinha condições de jogo. Joguei no sacrifício. Não sabia quando o músculo ia avisar. E ele avisou. Até no jogo contra a Suíça (amistoso da seleção) estava sentindo um pouco de cansaço, mas é aquela coisa, seleção, o cara não vai falar. E outra coisa. Em campo você entra e esquece de tudo. Mas no fundo não consegue ser o mesmo. Às vezes você acaba se prejudicando lá na frente porque quer muito. Isso com certeza atrapalhou o meu rendimento.


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