2As combalidas finanças do Fluminense tiveram um refresco de quatro anos para cá. Jackson Vasconcellos explicou como está o momento financeiro do clube e o primeiro passo era diminuir o déficit. A meta foi conquistada e agora o trabalho é para aumentar cada vez mais as receitas.

– Quando chegamos ao Fluminense, em dezembro de 2010, o balanço apresentava um déficit de R$ 43 milhões. No primeiro ano, ele veio para R$ 34 milhões. No segundo ano, jogamos o déficit para 3 milhões e 200 mil e pouco. E agora, no terceiro ano, não temos o balanço fechado, mas os sinais estão apontando, a redução para R$ 3,15 milhões. A meta do presidente era trazer o clube para déficit zero e, a partir daí, ter processo de recuperação das contas. A partir do momento do superávit, passa a ter capacidade de investimento. A primeira questão foi aproveitar as receitas que recebíamos a mais – todos os clubes tiveram aumento de receita, especialmente da TV. A diferença é que a maioria dos clubes investiu o aumento de receita em jogadores e outras estruturas. Nós não. Presidente aqui tomou a decisão de pagar os impostos regularmente em dia e acertar as contas de tal forma que a gente conseguisse reduzir as despesas e organizar as contas de tal forma a recuperar a capacidade de pagamento primeiro. Quando chegamos, ninguém dava crédito ao Fluminense. Exemplo: para comprar carne a Xerém tinha de pagar à frente, antecipado. Não à vista. Não tinha crédito nenhum. Hoje tem de novo o cartão de crédito corporativo, tem a sua estrutura, é financiado pelo mercado, limpamos o nome. Acertamos isso – declarou o assessor especial da presidência.


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