Com dois meses de atraso salariais e três de direito de imagem sem pagar, o Fluminense corre contra o tempo para tentar resolver a pendência entre os jogadores e outros funcionários do clube. Na última segunda-feira, o presidente tricolor, Pedro Abad, se reuniu com os atletas no CT Pedro Antônio Ribeiro, na Barra da Tijuca, onde abordou o tema novamente. Sem dar prazo, o mandatário acabou irritando muitos atletas, que só querem uma nova reunião quando houver data estabelecida para a instituição pôr as contas em dia. O NETFLU apurou que muitos atletas, tal qual seus empresários, entendem a situação como insustentável. Reforços que chegaram após a Copa do Mundo, por exemplo, receberam só um ou nenhum salário até o momento, como é o caso do equatoriano Bryan Cabezas. Ele, sequer, entrou em campo e custa R$ 150 mil mensais ao clube das Laranjeiras. Vale lembrar que o Fluminense está na expectativa de receber um empréstimo de R$ 50 milhões via Fundo de Investimento de Direitos Creditórios (FIDC). O valor, entretanto, seria para o pagamento de dívidas trabalhistas e impostos.
