Na última semana, o responsável pela obras do Centro de Treinamentos Carlos Castilho, que levava o seu nome até o ano passado, Pedro Antônio, deu um “ultimato” ao presidente Mário Bittencourt. Em entrevista ao canal do Jorand, o ex-dirigente do Fluminense disse que terminaria as obras do CT, desde que tivesse carta branca da atual gestão, sem interferência da mesma, caso pagassem o que lhe devem (cerca de R$ 7 milhões).
Em outras palavras, o dinheiro, segundo o empresário, seria reinvestido para finalizar o espaço onde os atletas profissionais fazem as atividades diariamente. E se faltasse alguma coisa, ele reporia do próprio bolso.
O NETFLU apurou que, internamente, a cúpula tricolor entendeu as palavras do ex-vice de projetos especiais como “oportunistas”, já visando as eleições do ano que vem. Procurada pelo portal, a assessoria institucional do Fluminense disse que o clube não se manifestaria a respeito da ideia do milionário.
O ex-homem forte do CT já tinha aberto a carteira para ajudar o Tricolor em 2014, auxiliando o Fluminense a quitar as contas com o argentino Darío Conca, quando houve a saída do atleta. Na época, foi feito um contrato e “P.A”, como é conhecido nos bastidores, emprestou pouco mais de R$ 164 mil – dinheiro que o clube não tinha à disposição. Além disso, Pedro Antônio fez empréstimos para garantir 20% do clube na participação de Marlon (zagueiro), Kenedy (atacante) e Gerson (meia).