Rodrigo Caetano afirmou que foi pego de surpresa com sua demissão do Fluminense. O ex-dirigente acredita que desenvolveu um bom trabalho, mas o campo e bola, segundo ele, acabou decretando sua saída.
– Não existe um motivo apenas (para sua demissão. É a situação do insucesso, mas que foi dentro de campo.Tivemos grandes avanços na parte gerencial, aproveitamento enorme de meninos na base, pois essa interação não existia. Jogadores que não vinham sendo aproveitados foram realocados, mas o que ficou caracterizado foi a questão da bola ter entrado ou não e aí essa avaliação não depende só do profissional aqui, que é muito mais ampla. Tenho o maior respeito pelo presidente Peter, pelo doutor Celso Barros e uma gratidão enorme de ter trabalhado no Fluminense – declarou ele, que explicou a falta de investimentos:
– Em 2013 era previsto o pouco investimento. Dentro do que nos foi colocado, procuramos executar da melhor forma. Não me isento da parcela e temos que buscar alternativas. Mas no momento de asfixia financeira decidimos manter o elenco campeão e saberia que isso poderia ser estendido até a Libertadores. Contávamos com o investimento depois da saída de dois jogadores com algumas peças de reposição de bom nível. Mas não tivemos condições para tal. Porém, como medir a capacidade gerencial, o sucesso e insucesso do gestor? É apenas dentro do campo?