As divergências políticas do Fluminense podem virar alvo de uma ação na Justiça Comum. O motivo é a votação das contas do ano passado, que deveria ter ocorrido na semana passada, mas teve a sessão interrompida após confusão entre os conselheiros. Uma briga entre dois membros foi parar na delegacia.
Na última reunião do Conselho Deliberativo, os ânimos se exaltaram após a discussão se as finanças de 2017 seriam apreciadas ou se esperariam as de 2016. O balanço do último ano da gestão de Peter Siemsen precisou ser refeito depois da identificação de uma série de irregularidades e, com isso, abriu-se um debate sobre a necessidade de se deliberar novamente estas contas.
A situação, formada por membros dos grupos Flusócio e Esportes Olímpicos entende que as contas do ano passado devem ser avaliadas antes. Porém, a oposição diz que não votar as finanças de 2016 antes foge do que consideram como boa prática jurídica e estuda pedir a interferência da Justiça Comum.
Entre as irregularidades encontradas e que são usadas para justificar a revisão das contas de 2016 estão a antecipação das luvas pagas ao clube pelo televisionamento do Campeonato Brasileiro de 2019 a 2024 e, principalmente, a alteração do resultado final (mudou de um superávit de R$ 8 milhões para um déficit de R$ 13 milhões)