Em mais uma decisão, no mínimo, polêmica, a Federação de Futebol do Rio de Janeiro, novamente, prejudica o Fluminense. Em arbitral realizado na terça, sem a participação da dupla Fla-Flu, foi decidido que cada pagante do Maracanã terá um custo de R$ 10,37 e o teto do custo operacional será de R$ 311, semelhante ao acordo entre o Flamengo e o Consórcio. Exceto no camarote, a renda entre o mandante e o Consórcio será dividida, em uma ação completamente distinta do contrato firmado entre o Tricolor e a Concessionária que administra o estádio.
No acordo com o Consórcio, o Fluminense não arca com um centavo sequer com os custos em partidas realizadas no Maracanã. Em compensação, a sua área de lucro se deve apenas aos 42 mil ugares dos assentos nos setores Norte e Sul, atrás dos gols. No modelo imposto pela Ferj, o Tricolor, provavelmente, terá prejuízo.
A diretoria do clube considera a ação ilegal. Diante do impasse, o caso pode até parar na Justiça. Ter termos iguais ao do Flamengo foi um reivindicação do presidente do Vasco, Eurico Miranda, para realizar o Clássico dos Milhões no Maracanã neste domingo.