Paulo Brito
Uma das maiores críticas à gestão Peter Siemsen é a quantidade de Pessoas Jurídicas contratadas para trabalhar no Fluminense. O ex-vice de marketing do clube, Idel Halfen, diz que demonizaram a medida de forma equivocada e explicou sua saída do Tricolor.
– Esse é um outro dogma que tem que ser acabado. As pessoas PJ (Pessoa Jurídica) acabam sendo solução pra tudo. Grande parte das empresas adotam esse tipo de coisa. Demonizar é uma coisa errada. É uma demonização burra. A minha saída se deu no sentido de deixar o clube à vontade, já que, quando aceitei, desde o início da primeira gestão do presidente, ele tinha me perguntando se eu queria ser executivo do clube ou vice-presidente do marketing. Eu não aceitava, porque tinha minha vida profissional. No quinto convite que ele me fez, fiquei de avaliar, estava com uma proposta para ir pra São Paulo, mas fiquei no Fluminense. Eu não queria escolher qualquer vice. Consegui convencer o Felipe Ufo e depois, de uma hora pra outra, ele (Peter Siemsen) cedeu a pressão de determinadas pessoas e resolveu não colocar o Ufo. Pôs uma pessoa da confiança dele. Então, não tinha como ficar executivo de um lugar onde iria ser feito o que não foi combinado – contou o ex-dirigente, em entrevista exclusiva ao NETFLU.